Tudo sobre nossa viagem para Campos do Jordão em pleno final de semana de Dia dos Namorados!
- Beca Yamashita

- 16 de jun.
- 3 min de leitura

Começo dizendo que não foi proposital, mas… vocês já tentaram alinhar uma viagem com sete adultos com rotinas diferentes? Pois é. Com tantas agendas complicadas, acabou que a viagem para o friozinho (2 casais sem filhos, uma amiga solteira e minha família com uma criança pequena) caiu justamente no final de semana do Dia dos Namorados. Posso falar? Foi tão bom!
Uma parte de nós saiu no dia 13/06 (sexta-feira) no horário de almoço. Chegamos por volta das 16h e já fizemos o check-in no Airbnb (que foi uma ótima experiência — link aqui).

Depois fomos ao centro da cidade, perto do Parque Capivari, para ver as lojinhas de artesanato, roupas e dar uma volta pela rua dos restaurantes. Pagamos R$35,00 de estacionamento, e já te aviso que vem um plot twist nesse valor... Enfim, tomamos o famoso chocolate quente cremoso (R$19,90 por 180ml, que dividimos em dois) e jantamos uma pizza (R$125,00 + taxas e bebidas) às 19h — só quem tem filho pequeno vai entender.
Voltamos pra casa e começou a maior saga da viagem: acender a lareira. Estava bem frio e, com nossa experiência quase nula em acender fogueiras, foi um pouco difícil. Até que um dos maridos chegou e, como foi escoteiro na infância, sabia acender e manter a chama acesa. Fica a dica: tenha um amigo que foi escoteiro ou que saiba acender fogueiras.
Eu costumo ser mais flexível com os horários de sono do Bernardo durante viagens, então ele foi dormir mais tarde que o habitual — e aqui deixo uma dica importante: só tope sair muito da rotina se estiver disposta a lidar com as consequências no comportamento da criança. Não dá pra responsabilizar a criança pelas nossas decisões, né?
Perto da meia-noite todos já tinham chegado, e aproveitamos a lareira e um vinho para aquecer o coração.

No dia seguinte, voltamos ao centro, novamente perto do Parque Capivari, para fazer o típico passeio de teleférico. O mesmo estacionamento já estava R$60,00 (eu avisei do plot!). O ingresso do teleférico saiu R$79,90 por adulto e R$40,00 para criança. Compramos direto pelo aplicativo (sem opção de parcelamento). A fila durou cerca de 40 minutos, mas o parque tem muitos quiosques de comida, lojinhas, roupas e bebidas — o tempo passa rápido.
Achamos que valeu muito a pena! A subida/descida é rápida, mas dá pra aproveitar a vista do outro lado da cidade e depois retornar para o parque. Lá também tem outras opções de passeio, como os trenós, roda-gigante, brinquedos infantis (tipo trenzinho) etc. Você pode conferir tudo [aqui].
O almoço foi em um barzinho perto da saída do parque e custou R$45,00 o prato bem servido, o que é um valor bem ok para Campos.

Depois disso, os meninos voltaram pra casa e nós, as meninas, fomos para a cafeteria San Souci, que fica junto da Livraria História sem Fim. E, olha, para leitoras: é um lugar mágico. Um conceito bem fantasia romântica, com comida deliciosa e porções bem servidas. Gastamos R$60,00 por pessoa para comer, tomar um café e uma sobremesa.
A livraria é pequena, intimista, com um acervo super bem curado — poucos livros, mas para todos os gostos. Compramos um livro de uma autora jordanesa, que é também a dona da livraria. (Sim, meu sonho de abrir uma livraria renasceu ali.)
Na mesma noite, fizemos um fondue em casa com receita caseira de uma amiga (quem quiser, só pedir aqui ou no Instagram que eu posto!). Foi maravilhoso, bem melhor do que enfrentar o caos dos restaurantes — e mais barato também.

No domingo de manhã, arrumamos as coisas para o check-out e nos indicaram o Parque da Lagoinha — de longe, nosso maior acerto da viagem. Um parque mais vazio, com muita natureza, museus, restaurantes e uma vista que me recuperou cinco anos de vida de tão linda!
Almoçamos por lá — o prato saiu por R$45,00. O estacionamento foi R$20,00 (sim, muitos estacionamentos… não tem escapatória).
De lá, pegamos o caminho de volta pra vida real, em SP.

Toda vez que viajo, volto mais confiante de que a melhor coisa que podemos oferecer aos nossos filhos são experiências na natureza, cercados de gente amorosa e focados em conexões reais. Interações de verdade. Não há brinquedo no mundo que seja mais incrível do que "ver um verde", cercado de pessoas que te amam.
Volto grata pelo privilégio de perceber que é num ritmo mais lento, natural e conectado que a vida de verdade acontece. Essa é apenas mais uma das muitas aventuras que queremos proporcionar para o nosso menino crescer sabendo que é assim que se vive: com intenção e propósito.


Comentários